Para nossa meditação:
Louvarei ao Senhor em todo o tempo; o seu louvor estará continuamente na minha boca.
A minha alma se gloriará no Senhor; os mansos o ouvirão e se alegrarão.
Engrandecei ao Senhor comigo, e juntos exaltemos o seu nome.
Busquei ao Senhor, e ele me respondeu; livrou-me de todos os meus temores.
Olharam para ele, e foram iluminados; e os seus rostos não ficarão confundidos.
Clamou este pobre, e o Senhor o ouviu; e o salvou de todas as suas angústias.
O anjo do senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra.
Provai e vede que o Senhor é bom: bem-aventurado o homem que nele confia.
Temei ao Senhor, vós os seus santos, pois não têm falta alguma aqueles que o temem.
Os filhos dos leões necessitam e sofrem fome, mas aqueles que buscam ao Senhor de nada têm falta.
Vinde, meninos, ouvi-me; eu vos ensinarei o temor do Senhor.
Quem é o homem que deseja a vida, que quer largos dias para ver o bem?
Guarda a tua língua do mal e os teus lábios, de falarem enganosamente.
Aparta-te do mal e faze o bem; procura a paz e segue-a.
Os olhos do Senhor estão sobre os justos; e os seus ouvidos, atentos ao seu clamor.
A face do Senhor está contra os que fazem o mal, para desarraigar da terra a memória deles.
Os justos clamam, e o Senhor os ouve e os livra de todas as suas angústias.
Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado e salva os contritos de espírito.
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.
Ele lhe guarda todos os seus ossos; nem sequer um deles se quebra.
A malícia matará o ímpio, e os que aborrecem o justo serão punidos.
O Senhor resgata a alma dos seus servos, e nenhum dos que nele confiam será condenado.
Bendito seja Deus!
1 Ouve, Senhor, a justa causa; atende ao meu clamor; dá ouvidos à minha oração, que não procede de lábios
enganosos.
2 Venha de ti a minha sentença; atendam os teus olhos à eqüidade.
3 Provas-me o coração, visitas-me de noite; examinas-me e não achas iniqüidade; a minha boca não transgride.
4 Quanto às obras dos homens, pela palavra dos teus lábios eu me tenho guardado dos caminhos do homem
violento.
5 Os meus passos apegaram-se às tuas veredas, não resvalaram os meus pés.
6 A ti, ó Deus, eu clamo, pois tu me ouvirás; inclina para mim os teus ouvidos, e ouve as minhas palavras.
7 Faze maravilhosas as tuas beneficências, ó Salvador dos que à tua destra se refugiam daqueles que se levantam
contra eles.
8 Guarda-me como à menina do olho; esconde-me, à sombra das tuas asas,
9 dos ímpios que me despojam, dos meus inimigos mortais que me cercam.
10 Eles fecham o seu coração; com a boca falam soberbamente.
11 Andam agora rodeando os meus passos; fixam em mim os seus olhos para me derrubarem por terra.
12 Parecem-se com o leão que deseja arrebatar a sua presa, e com o leãozinho que espreita em esconderijos.
13 Levanta-te, Senhor, detém-nos, derruba-os; livra-me dos ímpios, pela tua espada,
14 dos homens, pela tua mão, Senhor, dos homens do mundo, cujo quinhão está nesta vida. Enche-lhes o ventre da
tua ira entesourada. Fartem-se dela os seus filhos, e dêem ainda os sobejos por herança aos seus pequeninos.
15 Quanto a mim, em retidão contemplarei a tua face; eu me satisfarei com a tua semelhança quando acordar.
Responde-me quando eu clamar, ó Deus da minha justiça! Na angústia me deste largueza; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração.
Filhos dos homens, até quando convertereis a minha glória em infâmia? Até quando amareis a vaidade e buscareis a mentira?
Sabei que o Senhor separou para si aquele que é piedoso; o Senhor me ouve quando eu clamo a ele. Irai-vos e não pequeis; consultai com o vosso coração em vosso leito, e calai-vos.
Oferecei sacrifícios de justiça, e confiai no Senhor. Muitos dizem: Quem nos mostrará o bem? Levanta, Senhor, sobre nós a luz do teu rosto. Puseste no meu coração mais alegria do que a deles no tempo em que se lhes multiplicam o trigo e o vinho. Em paz me deitarei e dormirei, porque só tu, Senhor, me fazes habitar em segurança.
Gratuita porque é dom de Deus com a possibilidade dada a cada um de salvação, de conhecimento mútuo entre Deus e o homem. Inesperada porque não se enquadra à categoria de “justiça” por parte do homem, mas a da “justificação” em Cristo como Mistério, como doação por todos, pois a graça foge da previsibilidade humana, limitada e racional, de fato, a graça contradiz a razão, mas não a desconsidera. É incompreensível devido ao amor ser transcendente, capaz de ultrapassar qualquer ato limite do homem, que não pode esgotar o mistério. Aqui entra a categoria “equivocidade”.
Pontos chaves da Teologia da Graça no Antigo Testamento:
bêrit – aliança (pacto entre iguais)
Promessa – doação
Misericórdia – A doação diante do pecado do homem. Deus age livremente em relação ao homem que implica numa relação interpessoal.
Perdão – Denuncia-se uma lógica de comportamento
Ex 34.6: Javé, Deus clemente e misericordioso, generoso, grande na benevolência e na fidelidade.
A doutrina paulina da Graça:
A Teologia paulina é toda permeada pela experiência soteriológica. Paulo tem uma experiência vocaional na graça de Deus, que lhe torna visível a salvação(Gl 5.5) – Conversão(Rm 3.24). A redenção, o mistério de Cristo é o ponto chave do anúncio de Paulo como escândalo para os judeus e loucura para os pagãos quando fala aos Coríntios. O evento Cristo é sinal também de CONVERSÃO.
O Antigo Testamento e a perspectiva escatológica da Graça:
A Escatologia não é vista com sentido apenas de futuro, mas de participação e de esperança para todos, e não só para um povo. Escatologia está relacionada com pneuma em João. É o Espírito da verdade revelada que se manifesta aos nossos incrédulos. O Espírito envolve toda a obra da salvação, de Adão passando por Abraão, Cristo e até hoje... A vida em Cristo como Filho de Deus não herdado do trono de Davi, mas como reflexo da vontade do Pai, é a possibilidade ou o canal da experiência sempre nova em Deus. Deus aqui não é o da ternura de uma mãe como no AT, mas é o da Misericórdia e o da novidade do Evento Cristo capaz de salvar a todos permanentemente, para sempre. Por isso, a esperança e a participação assídua no Mistério de Cristo é fonte inesgotável de graça e salvação. O caráter universal da graça supera o nomos(lei).
Prof. Jackislandy Meira de M. Silva.
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