A gente precisa redescobrir a Pessoa de Cristo em nossa vida. Deixemo-nos para encontrá-lo. Encontrar de um modo existencial. A experiência do Cristianismo nasce de um encontro. E encontrando Jesus, conhecê-lo, experimentá-lo. Conhecê-lo por empatia, por comunhão de vida.
O que está em jogo ou a questão em xeque é a conversão. Deixemo-nos seduzir, encantar por Cristo. Deus nos quer ver como homens, pessoas d’Ele. Santificador, pastor, mestre, profeta.
Repare bem, em Jesus, Deus se humaniza. Na linha da pessoa de Jesus, perguntamos pelo sujeito ontológico. Quem é Jesus? Por outro lado, no horizonte da natureza, interpelamos pelo modo de exprimir-se? Como age Jesus?
O conceito de Reino de Deus está ligado a uma categoria de Paternidade. Jesus é a mão que o Pai nos estende. Nós somos irmãos em Cristo.
Jesus sabia que terminaria mal e abraçou livremente a vontade do Pai. A fé no sentido de abandono, de entrega, de confiança na consciência humana, essa Jesus teve. Que consolo saber que o meu caminho, foi o caminho de meu Senhor.
O modelo de vida escolhido por Jesus é o de ser servo sofredor, prefigurado pelo servo de Javé, conforme Isaías. O Reino vem pela sua morte, pelo seu insucesso. É o Filho de Deus que vive esse drama de modo humano. Jesus está no auge da vida. Ele está no auge de suas capacidades humanas, pois, é plenamente homem e plenamente Deus. Absolutamente homem, absolutamente Deus.
O fracasso não tem outra analogia melhor do que a Cruz. A tragédia de Jesus termina nas mãos do Pai. E o pai se cala. Abbá!!! Jesus é todo abandono até o absurdo nas mãos do Pai. Para além do fracasso, para além da morte tu és o meu Deus. Se Deus é fiel, sempre destrói as nossas perspectivas para colocar as dele. “Deus quebra nossos castelos para nos mostrar as estrelas novamente”.
A reconciliação brota do Pai. Este, nunca deixou de nos procurar. Na cruz, a gente vê a paixão do Filho pelo mundo, mas também a gente vê a paixão do Pai pelo mundo. Com isso, podemos nos reportar à famosa afirmação do filósofo Nietzsche: “Até Deus tem o seu tormento, a sua paixão pelo homem”.
Na cruz, o Filho tem a sua paixão pelo mundo, por nós. Na cruz, o Pai tem compaixão pelo mundo e por nós.
O Pai que entrega o Filho no amor e o Filho que se entrega ao Pai no amor. Essa é a dinâmica da Trindade presente no relacionamento entre o Pai e o Filho.
Tirar o Máximo do mínimo e do máximo o mínimo. A morte me coloca a pergunta: quem eu fui? Quem foge de pensar na morte, foge de pensar na vida. Na morte, eu me defino. A morte é o resumo, é a síntese do que foi a minha existência. Jesus faz de sua morte um ato de amor, o maior de todos.
Aquilo que foi máxima manifestação de pecado foi também máxima manifestação de amor.
Na Sexta-feira, ele se entregou. No sábado, ele entrou na morte. No domingo, ele ressuscitou. É preciso lembrar que na quinta-feira só ritualmente, mas na sexta-seira historicamente.
Deus é nosso céu. Deus é nosso inferno quando existe a perda total de Deus. Jesus nos revela o que é o inferno porque Ele nos revela o tamanho de seu amor.
Se a gente não pode dizer não a Deus é porque a gente não pode dizer sim a Deus. Criou-me livre para eu me abrir a Ele. Nós temos a possibilidade tremenda de dizer não a Deus.
Deus perdoa, a vida não perdoa porque é a falta no processo de realização, mas Deus continua amando.
O inferno existe porque Deus é amor. “O cristão deve ter firme esperança de que o inferno está vazio”(Von Baltazar). O desejo de Deus é de que todos se salvem e conheçam a verdade. Para entrar no céu basta não bloquear a graça. Basta acolher a salvação. É preciso abertura!
Jackislandy Meira de M. Silva, professor e filósofo.
Confira os blogs: www.umasreflexoes.blogspot.com
www.chegadootempo.blogspot.com
O que está em jogo ou a questão em xeque é a conversão. Deixemo-nos seduzir, encantar por Cristo. Deus nos quer ver como homens, pessoas d’Ele. Santificador, pastor, mestre, profeta.
Repare bem, em Jesus, Deus se humaniza. Na linha da pessoa de Jesus, perguntamos pelo sujeito ontológico. Quem é Jesus? Por outro lado, no horizonte da natureza, interpelamos pelo modo de exprimir-se? Como age Jesus?
O conceito de Reino de Deus está ligado a uma categoria de Paternidade. Jesus é a mão que o Pai nos estende. Nós somos irmãos em Cristo.
Jesus sabia que terminaria mal e abraçou livremente a vontade do Pai. A fé no sentido de abandono, de entrega, de confiança na consciência humana, essa Jesus teve. Que consolo saber que o meu caminho, foi o caminho de meu Senhor.
O modelo de vida escolhido por Jesus é o de ser servo sofredor, prefigurado pelo servo de Javé, conforme Isaías. O Reino vem pela sua morte, pelo seu insucesso. É o Filho de Deus que vive esse drama de modo humano. Jesus está no auge da vida. Ele está no auge de suas capacidades humanas, pois, é plenamente homem e plenamente Deus. Absolutamente homem, absolutamente Deus.
O fracasso não tem outra analogia melhor do que a Cruz. A tragédia de Jesus termina nas mãos do Pai. E o pai se cala. Abbá!!! Jesus é todo abandono até o absurdo nas mãos do Pai. Para além do fracasso, para além da morte tu és o meu Deus. Se Deus é fiel, sempre destrói as nossas perspectivas para colocar as dele. “Deus quebra nossos castelos para nos mostrar as estrelas novamente”.
A reconciliação brota do Pai. Este, nunca deixou de nos procurar. Na cruz, a gente vê a paixão do Filho pelo mundo, mas também a gente vê a paixão do Pai pelo mundo. Com isso, podemos nos reportar à famosa afirmação do filósofo Nietzsche: “Até Deus tem o seu tormento, a sua paixão pelo homem”.
Na cruz, o Filho tem a sua paixão pelo mundo, por nós. Na cruz, o Pai tem compaixão pelo mundo e por nós.
O Pai que entrega o Filho no amor e o Filho que se entrega ao Pai no amor. Essa é a dinâmica da Trindade presente no relacionamento entre o Pai e o Filho.
Tirar o Máximo do mínimo e do máximo o mínimo. A morte me coloca a pergunta: quem eu fui? Quem foge de pensar na morte, foge de pensar na vida. Na morte, eu me defino. A morte é o resumo, é a síntese do que foi a minha existência. Jesus faz de sua morte um ato de amor, o maior de todos.
Aquilo que foi máxima manifestação de pecado foi também máxima manifestação de amor.
Na Sexta-feira, ele se entregou. No sábado, ele entrou na morte. No domingo, ele ressuscitou. É preciso lembrar que na quinta-feira só ritualmente, mas na sexta-seira historicamente.
Deus é nosso céu. Deus é nosso inferno quando existe a perda total de Deus. Jesus nos revela o que é o inferno porque Ele nos revela o tamanho de seu amor.
Se a gente não pode dizer não a Deus é porque a gente não pode dizer sim a Deus. Criou-me livre para eu me abrir a Ele. Nós temos a possibilidade tremenda de dizer não a Deus.
Deus perdoa, a vida não perdoa porque é a falta no processo de realização, mas Deus continua amando.
O inferno existe porque Deus é amor. “O cristão deve ter firme esperança de que o inferno está vazio”(Von Baltazar). O desejo de Deus é de que todos se salvem e conheçam a verdade. Para entrar no céu basta não bloquear a graça. Basta acolher a salvação. É preciso abertura!
Jackislandy Meira de M. Silva, professor e filósofo.
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Existe Mesmo Inferno?
A crença popular ensina que quando uma pessoa morre, se foi boa, vai para o Paraíso; se foi má, vai para o Inferno.
Há também uma doutrina chamada purgatório, que existe em conexão com a doutrina do inferno.
Mas o que a Bíblia ensina sobre este assunto?
Se estudarmos a Bíblia com cuidado, vamos descobrir que ao Jesus voltar a esta terra, "os mortos ouvirão a Sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo". João 5:28-29.
A Bíblia também ensina que quando Jesus voltar, Ele se assentará no Seu trono para julgar o mundo "com justiça".
Seria possível harmonizar as doutrinas da Volta de Jesus e da Ressurreição, com a doutrina do inferno?
Se quando alguém morre, vai ou paraíso, ou para o inferno ou mesmo para o purgatório, qual seria a importância ou o significado da ressurreição e mesmo de um julgamento por ocasião da Volta de Jesus?
A Bíblia afirma que quando Jesus voltar, Ele mesmo vai separar os bons dos maus, o trigo do joio, as ovelhas dos cabritos. (Mateus 25:31-33)
A Bíblia ensina enfaticamente em Apocalipse 22:12 que somente quando Jesus regressar é que cada um receberá a recompensa segundo as suas obras
Ao tratarmos deste assunto controvertido, queremos lembrar outra vez aos nossos queridos amigos, ouvintes, que somente a Palavra de Deus pode esclarecer e dizer a verdade. O que fugir disso é conjectura humana.
Vejamos um pouco da história:
Dante Alighieri, que viveu na Idade Média, de 1.265 a 1.321, escreveu uma obra intitulada: "A Divina Comédia", dividida em 3 partes: Inferno, Purgatório e Paraíso.
Com esta obra, Dante abalou o pensamento teológico da época.
Infelizmente, o Inferno de Dante, estava baseado nos ensinos pagãos de Platão e Virgílio.
Os escritos de Dante influenciaram até mesmo o cristianismo, pois as características principais do Inferno, segundo a concepção hindu, persa, egípcia, grega e cristã, são essencialmente as mesmas.
O Inferno tem sido descrito como a morada dos espíritos malignos, o lugar da vingança divina, onde não há misericórdia e cujo sofrimento é sem fim.
Então nós perguntamos: Como harmonizar todas estas idéias com o ensino da Bíblia que diz que Deus é amor? Se você é um pai, admitiria a idéia de castigar um filho incessantemente? Com certeza que não! Será que Deus seria mais severo que um pai terrestre?
Há na Bíblia 4 expressões que são traduzidas por Inferno. São elas: Sheol do hebraico, e Geena, Hades e Tártaro do grego.
Analisemos brevemente estas 4 palavras usadas e traduzidas por Inferno, e então vejamos na Bíblia, as suas aplicações:
A palavra Sheol às vezes é traduzida por sepultura, como no Salmo 16:10. "Não deixarás a minha alma na sepultura". Sheol
Também a palavra Hades significa sepultura, ou morte. Aparece 11 vezes no Novo Testamento. "Onde está ó morte a tua vitória?. Hades I Coríntios 15:55
A palavra Geena também significa "lugar de queimar". Ocorre 12 vezes no Novo Testamento e é a forma grega de "Vale de Hinon".
O vale de Hinon, ao sul de Jerusalém, foi o local onde o povo de Israel ofereceu sacrifícios humanos, de criancinhas, ao "deus" Moloque. Deus determinou que aquele vale seria chamado de "vale da matança" Jeremias 7:32.
Mais tarde o vale de Hinon tornou-se o local da queima de lixo e de cadáveres. Por isso o fogo e a fumaça existiam ali constantemente, e o que o fogo não destruía, os vermes consumiam. Era símbolo de destruição. Geena
A última das 4 palavras traduzidas por Inferno, é Tártato. Significa prisão, ou profundo abismo, e refere-se aos anjos caídos do céu, quando Lúcifer se rebelou contra Cristo e foi expulso de lá. Apocalipse 12:9. Acha-se uma vez mais na Bíblia, em II Pedro 2:4. Tártaro
A Palavra de Deus ensina que quando os seres humanos morrem, todos vão para o Sheol ou Hades, sepultura, quer sejam bons, quer sejam maus, justos ou injustos, salvos ou perdidos. Eles dormem o sono inconsciente da morte, e aguardam a volta de Jesus para o juízo final, bem como a recompensa que cabe a cada um. O Salmo 89:48 pergunta: "Que homem há, que viva, e não veja a morte?. e Salomão confirma: "O mesmo sucede ao justo e ao perverso". Eclesiástes 9:2.
Sim amigos, bons e maus, justos e injustos, todos os que morreram estão na sepultura e aguardam o dia final.
Talvez isso possa surpreendê-lo, mas atualmente não existe em lugar nenhum, um inferno de fogo, queimando pecadores, como também não há almas libertas do corpo. Quando as pessoas morrem elas vão para a sepultura, para o sono da morte; ninguém vai ao Paraíso, ao Purgatório ou ao Inferno.
Exatamente agora, não existe nenhum Inferno, mas haverá sim, um Inferno, no futuro e será aqui mesmo na terra. Isso é o que a Bíblia ensina. Foi Satanás quem inventou o chamado Inferno de Fogo, para desvirtuar o caráter e a imagem de Deus. A fim de que as pessoas pensem que Deus é vingativo, cruel, queimando os ímpios por toda a eternidade. Seria isto amor? Seria isto justo?
Desde o princípio tem sido parte da obra do enganador distorcer o caráter divino, levando criaturas a terem ódio do Criador.
Graças a Deus, não existe ninguém queimando num Inferno. O Senhor não tem prazer na morte do ímpio. Deus mesmo afirma: "Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus: não tenho prazer na morte do ímpio, mas que o ímpio se converta do seu mau caminho e viva". Ezequiel 33:11.
Por ocasião da Segunda Vinda de Cristo, os justos mortos ressuscitarão.
I Tessalonisenses 4:16. E Então receberão a recompensa.
Somente quando Jesus regressar é que os justos serão levados ao Paraíso. Lá reinarão com Cristo por mil anos e julgarão os ímpios, para comprovar a justiça de Deus. Apocalipse 20:4 e I Coríntios 6:2-3.
Após mil anos no céu, Jesus Cristo e os santos retornarão à terra. Naquela ocasião Jesus Cristo dará a recompensa aos ímpios. A Palavra de Deus afirma que quando os ímpios quiserem destruir a Cidade Santa e derrotar a Cristo e os salvos, então "descerá fogo do céu e os consumirá". Apocalipse 20:9.
Nessa mesma ocasião, o diabo, a morte e o inferno (sepultura), também serão destruídos para sempre, pois serão lançados no lago de fogo e enxofre. Apocalipse 20:10 e 14.
Este fogo eterno - o inferno de Deus - destruirá tudo, e eliminará todo o mal: desde Satanás, o causador do pecado, até o último dos pecadores. Diz a Bíblia que quando esta terra for incendiada pelos fogos do inferno, no dia final, "todos os soberbos e todos os que cometem perversidade, serão como a palha... não sobrará nem raiz e nem ramos". Malaquias 4:1-3
A atitude de Deus ao destruir os ímpios é chamada na Bíblia de "o ato estranho de Deus". Isaías 28:21. Pois a destruição é contrária ao caráter de Deus, pois "Deus é amor". I João 4:8
Um dia Deus destruirá os ímpios num inferno de fogo, aqui nesta terra. Mas, somente depois de julgá-los pois Deus é amor e justiça..
O ensino bíblico de que o inferno de fogo será somente depois do juízo final, é coerente com o caráter justo de Deus, e se harmoniza perfeitamente com as promessas da segunda vinda de Cristo e da ressurreição dos mortos.
Amados ouvintes: a idéia de um fogo de tormento eterno tem levado milhões a servirem a Deus por medo. Deus, no entanto, deseja serviço simples, franco e sincero. Em amor Ele nos salvou. Em amor Ele cuida de nós.
Se O amarmos e O servirmos de coração, não precisaremos temer os fogos do inferno, pois poderemos ter a certeza de alcançar a vitória final, a vida eterna.
E esta vitória é o resultado da bênção de Deus. O meu desejo é que o Senhor o abençoe também.
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