Deus se distingue do mundo, não se confunde com o mundo. O panteísmo pretende identificar Deus com o mundo e isso nós não podemos permitir. Não é certo confundir Deus com o mundo.
O Panteísmo emanatista é a forma mais comum de dizer que Deus não se distingue do mundo(Enéadas – Plotino do Século III quem começou a propagar esta teoria). Um filósofo do séc. XVII chamado Spinoza fala sobre as manifestações dessa substancia. O panteísmo vai contra a experiência qualquer que seja a sua forma. Identificando o perfeito que é Deus com o imperfeito que são as coisas e o mundo. Também para contra-argumentar o Panteísmo é preciso afirmar a simplicidade de Deus. Ele é um ser simplíssimo...
A criação é um grande mistério que existe antes de qualquer produção, é uma criação a partir do nada. “Productio totius rei ex nihilo sui et subjecti”. O que é tirar uma coisa do nada? Não sei. Aqui nós nos atiramos sob a onipotência de Deus. Criar do nada não significa o nada produzido, portanto o nada é nada, sem nenhuma matéria, sem participação alguma. A lógica do mistério, a lógica do incompreensível. A produção do nada do ser de uma coisa, isso é a criação. Deus criou o mundo! A teoria do Big-Bein, essa explosão que os físicos teorizaram e que é meio fajuta intelectualmente e filosoficamente. Daí, surge a pergunta, o que é que explodiu? Obviamente foi algo já criado materialmente, então não se explicou a criação. A criação é coisa anterior. “Deus criou na criação poderes seminais, que podem evoluir”(Agostinho de Hipona). Não poderia haver evolução sem criação divina.
Nenhum filósofo grego teorizou explicitamente sobre o tema da criação, mas Aristóteles com a teoria do Ato e da Potência implicitamente argumentou sobre o assunto. O mundo é contingente. Se o mundo é contingente ele não pode existir desde sempre. Então, não há outra saída senão dizer que Deus criou o mundo. Daí, provamos a criação do mundo por Deus. O infinito não é nunca criado porque só Deus é eterno e infinito. Que o mundo foi criado por Deus desde a eternidade pode ser possível, mas não podemos demonstrar.
No entanto, se nos detivermos nas Escrituras, Deus criou o mundo no tempo... Gênesis. Abramos este tão admirável livro. Mas, filosoficamente não podemos dizer que Deus criou o mundo desde sempre ou no tempo, porque isto é impossível saber, compreender. Agora, uma coisa podemos dizer e sustentar, que Deus criou tudo livremente, com liberdade de contradição. Ele criou ou não criou. Ele criou porque quis. Deus, livremente e não necessariamente, criou o mundo!
Deus não está obrigado a criar sempre o melhor. “Video meliora, proboque; deteriora sequor” – “Vejo as coisas melhores, e as aprovo; sigo as coisas piores”(Horácio, poeta grego). Nessa mesma direção, Leibniz também falou algo a respeito. Como é maravilhosa a visão de Deus em Leibniz, a não ser algumas bobagens que tenha dito, mesmo sendo um sujeito muito inteligente.
Segundo Leibniz, uma vez criado o mundo a conservação é uma coisa continuada. É a manutenção de cada coisa no seu ser. As coisas criadas não têm que existir continuadamente por inércia, mas Deus continua a comunicar-me a existência. Nunca um ser criado pode manter-se por si mesmo, nunca pode ser por si mesmo. É impossível que as criaturas, uma vez produzidas, tenham a manutenção “per si” de sua própria existência.
O que é o concurso? Deus concorre e não me obriga a ser livre. Essa espécie de empurrão no homem é como uma intervenção de Deus, causa primeira nas causas segundas. As criaturas precisam de Deus para atuar, para agir. Há duas espécies de concurso: o prévio e o simultâneo. Aqui, deve-se o cuidado para não cair num determinismo absoluto.
O Panteísmo emanatista é a forma mais comum de dizer que Deus não se distingue do mundo(Enéadas – Plotino do Século III quem começou a propagar esta teoria). Um filósofo do séc. XVII chamado Spinoza fala sobre as manifestações dessa substancia. O panteísmo vai contra a experiência qualquer que seja a sua forma. Identificando o perfeito que é Deus com o imperfeito que são as coisas e o mundo. Também para contra-argumentar o Panteísmo é preciso afirmar a simplicidade de Deus. Ele é um ser simplíssimo...
A criação é um grande mistério que existe antes de qualquer produção, é uma criação a partir do nada. “Productio totius rei ex nihilo sui et subjecti”. O que é tirar uma coisa do nada? Não sei. Aqui nós nos atiramos sob a onipotência de Deus. Criar do nada não significa o nada produzido, portanto o nada é nada, sem nenhuma matéria, sem participação alguma. A lógica do mistério, a lógica do incompreensível. A produção do nada do ser de uma coisa, isso é a criação. Deus criou o mundo! A teoria do Big-Bein, essa explosão que os físicos teorizaram e que é meio fajuta intelectualmente e filosoficamente. Daí, surge a pergunta, o que é que explodiu? Obviamente foi algo já criado materialmente, então não se explicou a criação. A criação é coisa anterior. “Deus criou na criação poderes seminais, que podem evoluir”(Agostinho de Hipona). Não poderia haver evolução sem criação divina.
Nenhum filósofo grego teorizou explicitamente sobre o tema da criação, mas Aristóteles com a teoria do Ato e da Potência implicitamente argumentou sobre o assunto. O mundo é contingente. Se o mundo é contingente ele não pode existir desde sempre. Então, não há outra saída senão dizer que Deus criou o mundo. Daí, provamos a criação do mundo por Deus. O infinito não é nunca criado porque só Deus é eterno e infinito. Que o mundo foi criado por Deus desde a eternidade pode ser possível, mas não podemos demonstrar.
No entanto, se nos detivermos nas Escrituras, Deus criou o mundo no tempo... Gênesis. Abramos este tão admirável livro. Mas, filosoficamente não podemos dizer que Deus criou o mundo desde sempre ou no tempo, porque isto é impossível saber, compreender. Agora, uma coisa podemos dizer e sustentar, que Deus criou tudo livremente, com liberdade de contradição. Ele criou ou não criou. Ele criou porque quis. Deus, livremente e não necessariamente, criou o mundo!
Deus não está obrigado a criar sempre o melhor. “Video meliora, proboque; deteriora sequor” – “Vejo as coisas melhores, e as aprovo; sigo as coisas piores”(Horácio, poeta grego). Nessa mesma direção, Leibniz também falou algo a respeito. Como é maravilhosa a visão de Deus em Leibniz, a não ser algumas bobagens que tenha dito, mesmo sendo um sujeito muito inteligente.
Segundo Leibniz, uma vez criado o mundo a conservação é uma coisa continuada. É a manutenção de cada coisa no seu ser. As coisas criadas não têm que existir continuadamente por inércia, mas Deus continua a comunicar-me a existência. Nunca um ser criado pode manter-se por si mesmo, nunca pode ser por si mesmo. É impossível que as criaturas, uma vez produzidas, tenham a manutenção “per si” de sua própria existência.
O que é o concurso? Deus concorre e não me obriga a ser livre. Essa espécie de empurrão no homem é como uma intervenção de Deus, causa primeira nas causas segundas. As criaturas precisam de Deus para atuar, para agir. Há duas espécies de concurso: o prévio e o simultâneo. Aqui, deve-se o cuidado para não cair num determinismo absoluto.
Jackislandy Meira de M. Silva,
Professor e Filósofo.
Confiram: www.umasreflexoes.blogspot.com
www.chegadootempo.blogspot.com
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