O tema fundamental do Antigo Testamento é a aliança que Deus instaura com seu povo depois do Êxodo. O Antigo Testamento é baseado na experiência da salvação, mas sobretudo na Promessa, pois se prometeu é Fiel. Israel espera uma nova e eterna aliança. Uma aliança escrita nos corações de todos como falavam os Profetas. Portanto, a tônica do Novo Testamento é diferente da tônica do Antigo Testamento. No Novo Testamento, o acento é colocado na realização da Promessa. A salvação é já dada de forma definitiva pela ação de Deus. No Novo Testamento, o cristão é já alguém salvo(At. 2.47) por causa da encarnação e da Páscoa de Cristo. O tema da confiança que era específico do Antigo Testamento não é eliminado, mas é enriquecido pelo tema da experiência de uma salvação definitiva.
Antigo Testamento tem por base a Promessa que Deus faz com o homem, através da confiança e da esperança. Já o Novo Testamento intensifica amiúde a realização dessa Promessa desde Abraão até os nossos dias, passando pela presença definitiva e plena do Salvador da História e do Mundo.
O mistério de Deus e a Salvação são realidades não apenas desejadas para o homem, mas sim fatos que se tornam objetos de experiência. A Salvação é algo que toca, restaura, mexe com nossa estrutura, sara todas as feridas porque estabelece conosco uma experiência humana. De Deus, os homens podem ter uma experiência única e verdadeira. O Novo Testamento proclama o evento de Deus que se faz carne na História. E pode ser encontrado, conhecido e experimentado. Aqui emerge a grande diferença entre Cristianismo e as Religiões. Deus responde a uma expectativa humana muito maior do que o homem esperava.
O grande teólogo americano do século passado R. Niebur disse: “Nada é tão inacreditável quanto a resposta a uma pergunta que não se coloca”.
No Novo Testamento, Deus se revela como resposta a sede do homem. Uma resposta ao grito do homem que se torna próxima, familiar ao homem, próxima à existência do homem. Isso é bem claro na perícope da Samaritana:
“E quando o Senhor entendeu que os fariseus tinham ouvido o que Jesus fazia e batizava mais discípulos do que João, deixou a Judéia, e foi outra vez para a Galiléia. E era-lhe necessário passar pó Samaria, chamada Sicar, junto da herdade que Jacó tinha dado a seu filho José. E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte. Era isto quase à hora sexta. Veio uma mulher de Samaria tirar água; disse-lhe Jesus; Dá-me de beber. Porque os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida. Disse-lhe pois a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana?” Aqui, pelo diálogo, Jesus quebra o obstáculo que havia entre judeus e samaritanos. Não há mais preconceito. Em Jesus, a misericórdia se torna plena, uma vez que o exemplo vem de suas ações e palavras. Assim continua Jesus o diálogo: “Jesus respondeu, e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz – Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva. Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde pois tens a água viva? És tu maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, bebendo ele próprio dele, e os seus filhos, e o seu gado? Jesus respondeu, e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede; Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe se fará nele uma fonte d’água que salte para a vida eterna. Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, e não venha aqui tirá-la”(Jo. 4.1-15). E o diálogo com Jesus continua por mais algum tempo.
O que é mais pertinente aqui é o fato de Jesus participar da experiência de vida da samaritana a ponto de mostrar-lhe quem realmente era, o Salvador que estava ali para saciar a sede de todos os pecadores, tantos quanto reconhecessem estar sedentos da água da vida eterna, não de uma água natural, mas espiritual que, com a qual, nunca mais teremos sede. Jesus, agora, é a realização plena, transbordante de nossas vidas. Vamos todos até Ele, a fim de bebermos da água que jorra para vida eterna.
Antigo Testamento tem por base a Promessa que Deus faz com o homem, através da confiança e da esperança. Já o Novo Testamento intensifica amiúde a realização dessa Promessa desde Abraão até os nossos dias, passando pela presença definitiva e plena do Salvador da História e do Mundo.
O mistério de Deus e a Salvação são realidades não apenas desejadas para o homem, mas sim fatos que se tornam objetos de experiência. A Salvação é algo que toca, restaura, mexe com nossa estrutura, sara todas as feridas porque estabelece conosco uma experiência humana. De Deus, os homens podem ter uma experiência única e verdadeira. O Novo Testamento proclama o evento de Deus que se faz carne na História. E pode ser encontrado, conhecido e experimentado. Aqui emerge a grande diferença entre Cristianismo e as Religiões. Deus responde a uma expectativa humana muito maior do que o homem esperava.
O grande teólogo americano do século passado R. Niebur disse: “Nada é tão inacreditável quanto a resposta a uma pergunta que não se coloca”.
No Novo Testamento, Deus se revela como resposta a sede do homem. Uma resposta ao grito do homem que se torna próxima, familiar ao homem, próxima à existência do homem. Isso é bem claro na perícope da Samaritana:
“E quando o Senhor entendeu que os fariseus tinham ouvido o que Jesus fazia e batizava mais discípulos do que João, deixou a Judéia, e foi outra vez para a Galiléia. E era-lhe necessário passar pó Samaria, chamada Sicar, junto da herdade que Jacó tinha dado a seu filho José. E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte. Era isto quase à hora sexta. Veio uma mulher de Samaria tirar água; disse-lhe Jesus; Dá-me de beber. Porque os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida. Disse-lhe pois a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana?” Aqui, pelo diálogo, Jesus quebra o obstáculo que havia entre judeus e samaritanos. Não há mais preconceito. Em Jesus, a misericórdia se torna plena, uma vez que o exemplo vem de suas ações e palavras. Assim continua Jesus o diálogo: “Jesus respondeu, e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz – Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva. Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde pois tens a água viva? És tu maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, bebendo ele próprio dele, e os seus filhos, e o seu gado? Jesus respondeu, e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede; Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe se fará nele uma fonte d’água que salte para a vida eterna. Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede, e não venha aqui tirá-la”(Jo. 4.1-15). E o diálogo com Jesus continua por mais algum tempo.
O que é mais pertinente aqui é o fato de Jesus participar da experiência de vida da samaritana a ponto de mostrar-lhe quem realmente era, o Salvador que estava ali para saciar a sede de todos os pecadores, tantos quanto reconhecessem estar sedentos da água da vida eterna, não de uma água natural, mas espiritual que, com a qual, nunca mais teremos sede. Jesus, agora, é a realização plena, transbordante de nossas vidas. Vamos todos até Ele, a fim de bebermos da água que jorra para vida eterna.
Jackislandy Meira de M. Silva. Professor e filósofo.
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